Dinda Mima é minha dinda só porque quero e escolho.
Ela é muita coisa dentro da minha lista de sobrevivência diária e está sempre ao alcance, disponível, entregue, possível e vigilante.
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Dei uma pirada quando a enfermeira do Posto de Saúde, ligou lá pra casa desmarcando a consulta que avaliaria meu último Raio X e me daria baixa na ficha de TB.
Vou ficar três semanas sem tomar os remédios, sem saber se está tudo reconstruído, de fato, dentro do orgão que uso pra respirar...
(E se o bacilo ressurgir das cinzas? Se os buracos descicatrizarem? Se minha vida tiver que parar mais uma vez? Se eu nunca mais parar de sentir essa dor? E se voltar a tossir e perder o ar?)
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A gente trocou duas palavras e saí do surto neurótico e desesperado.
É que o amor dela me tira dessa condicional delirante e me deixa raciocinar com inteligência.
Ter ela por perto é um calmante bom que me ajuda viver.
Quando eu for gente grande de verdade, quero ter um pouco da grande mulher que ela é.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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