Metade de mim era decolagem e a outra pouso.
Na volta do médico que me deu a notícia da cura e me fez dançar, choveu e eu chorei de alívio, querendo qualquer coisa ou palavra pra deixar clara minha alegria feliz. Era chuva com céu aberto e escorria agua dele e de mim.
Dias depois uma amiga me descreveu ("você parecia um passarinho") e eu endossei porque quem me viu sabe que foi tudo verdade.
Eu liguei pros que amo, porque dividir nessa hora é bem melhor do que somar.
Fui pra casa fazer brigadeiro na panela, lambuzei cozinha, canto de boca e lambi dedo por dedo glorificando a Deus por ter sido tudo tão doce... minha melhor oração, minha graça alcançada e o milagre de não ter me deixado perder a ternura jamais...
6 comentários:
Viva, Karla de volta! Viva!
Que esta cura seja abençoada por todos nós que amamos a sua poesia.
VOcê é linda!
E a ternura nunca será perdida...
Que Deus te abencoe com seus dois pulmoes e o coração tão bonito...
Respire bem fundo, amiga, que a estrada eh bem longa...
Te amo!
Acho que depois de saber esta notícia linda e abençoada, tenho certeza de que a melhor parte do dia foi comer um brigadeiro de panela!
Queria ter comido com vc... hehehe
Mts beijosssssss
Nossa, Karlinha, vc é linda, por dentro e por fora, e tem um texto incrível... só choro com vc, mas é um choro bom, choro de quem acha q viu algo lindo mesmo! Escreva mais! E mais! E mais! E mais... beijos! Gi.
(ps: adorei a nova foto no título no blog)
Vou voltar! Adorei seu blog! Seu texto, sua sensibilidade!
Lembrei do tempo de poesia viva, quando as emoções me assaltavam de repente. Em menos de cinco minutos passei da tristeza por saber que você estava doente para a euforia pela notícia da cura. Folheei este livro com pressa mas adorei o final. Parabéns pelos textos e por tudo mais. Bj.
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