É da minha natureza a timidez, assim como é do meu instinto o estado de festa, o desejo de celebração.
Tomar os últimos comprimidos, depois de seis meses de tratamento, em uma sexta calorenta de janeiro e verão...ah o dia não podia terminar mixuruca e por isso o evento foi organizado as pressas, porém muito bem frequentado: sentei nós cinco e Amanda em um restaurante gostoso e calmo em Campo Grande.
Com suco e batata frita, Rifamicina, Isoniazida e Pirozinamida pousaram ao meu lado para fotografias de uma despedida esperada e prevista há 6 meses.
Eu tava linda aquela noite, de decote e vestido, maquiagem nova, desfilando a encorpada, que não a tuberculose, mas que a saúde resgatada me deu.
Tem gente dizendo que tô gordinha, mas eu tô mesmo é imesnsamente feliz com cada característica nova que ganhei.
Fiz festa sim, pra comemorar um tempo que começa a ficar pra tras, pra virar história.
Devorei os remédios e uma lágrima ameaçou cair, mas eu tinha mais o que fazer...
Nós cinco ali sentados e um ano inteiro pela frente.
Respiro bem fundo pro que ainda vem e aguardo ansiosa e inquieta o laudo médico que só chega na outra semana.
Vai ter mais festa. Amém!
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3 comentários:
eeeee!!!
Que felicidade!
Agora, fiquei curiosa com as respirações profundas que seguiram!
lindo lindo!
beijos!!!
E eu aqui... lendo, chorando e orando. Que Deus lhe abençoe, porque você é uma menina muito fofinha!!!
Amém!
E nós vamos dançar até o sapato apertar..
E qd o sapato apertar, a gente tira do pé...
E dança descalça pro resto da vida...
Amo você!!!
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