Na tarde clara de uma segunda fria surpreendi-me tuberculosa. Deu angústia. Deu falta de ar. Quando parei de chorar quis dividir com minha vó todo esse afogamento. Mas fiz isso em palavras. Pra dizer depois o que sentia agora. Ela não podia saber em tempo real. Ia ter medo...Escrevi esse presente pra ela entender meu passado e colocar essa bagunça que sou eu, em forma, mas "não a forma do que é doente, mas do que é são em mim".
OBS: esse diário faz parte de um passado não tão distante, mas passado. Eu agora não só estou curada, como me sinto totalmente assim!
Inspiração
"Quase entendo a razão da minha falta de ar Ao escolher palavras com que narrar minha angústia, eu já respiro melhor. A uns, Deus os quer doentes, a outros quer escrevendo." de Adélia Prado
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