finalmente tive um fim de semana cheio de cheiros bons e conhecidos...
Já é primavera, mas da janela e na pele, ainda é o frio gelado do inverno que se sente.
Não importa. No sábado e no domingo fez sol de dentro pra fora porque estiveram aqui as Carois, Gabi, Thiela, Nath e Fernandinho (o povo do 4° andar) e o Thiago.
Rendeu disso tudo muito chocolate quente (receita que aprendi com você), os risos que me faltavam, a alegria da amizade e a festa que é ter colos antigos me dando espaço bem aqui no meu quintal - território particular e próprio que usei algumas vezes para chorar o desespero de não ser visitada e carregada da maneira que sonhei e queria.
Não faz mal. Me nego a dormir mais algum dia com aquela sensação sem fôlego e na experiência do abandono.
Tenho que parar com essa coisa de querer amor mais concreto, de presença mais sólida...
Onde eu estava com a cabeça quando achei que era isso que me salvaria da dor no peito?
Pois foi "sozinha" que eu me curei da loucura que é achar que o amor da condição de telepatia e bola de cristal às pessoas.
Tudo bobagem.
Foi em casa, com meu corpo e a duras penas que eu aprendi o que não saquei durante toda faculdade:
COMUNICAR. É desse jeito que a gente sinaliza aos queridos do que se gosta e como se sente bem. É desse jeito que a gente ganha carinho.
Informação é a alma do negócio, a palavra-chave e chave mestra.
Funciona assim. Eu digo: Estou precisando de você. E o você vem. É batata. Não é mágico?
E eu que achei que a magia estava em calar e esperar que o graçom trouxesse, na intuição, meu prato favorito. Tudo bobagem.
Fome se mata pedindo comida, berrando "Tô com fome", até os bebês sabem disso e eu do alto da minha montanha de ignorância, precisei me transformar em uma senhora, aos 25 anos, para entender esse fundamento.
1) - Amigos são só amigos e isso não lhes qualifica como cartomantes. Por isso quando precisar de algo, peça. Não espere que adivinhem.
PS: Essa verdade serve a pais, irmãos, namorado, ao cabelereiro e todo e qualquer produto ou serviço que você deseje consumir da maneira que idealizou.
Moral da história: O que é óbvio pra você, não necessariamente o é para os que estão em volta.
Portanto, aviso aos navegantes - ainda quero colo!
2 comentários:
Karlinha, amei!!! Você foi a pessoa que melhor definiu aquilo que vivo dizendo: as pessoas não têm que adivinhar aquilo que estamos pensando, sentindo ou desejando... A informação é mesmo a alma do negócio e não perca tempo na vida esperando elogios porque cortou o cabelo :):):) ou pedidos de desculpa de alguém que não sabia que você queria muito receber um telefonema... Elas não reparam e pronto. Grite bem alto!!!! Sempre!!!!
É pena que percamos tanto tempo na vida sofrendo por coisas que os outros não fazem a menor idéia.
Bjs,
Nina
gente! não lembro de terlido esse post!
lembro de alguma conversa que tivemos sobre algo do gênero...mas não do post! que absurdo!rs
sei que não é possivel...mas que seria otimo que advinhassem tudo que temos ânsia..ah isso seria!rs
beijo e colo!!!
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